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Conclusão

 

      Concluimos que o fator determinante do resultado final obtido é a distribuição de massa da moeda utilizada. Uma vez tendo sido eliminada a dependencia do lançador, o fator humano não poderia mais ser considerado fonte de divergências, assim como as mesas utilizadas.

 

    De fato, devido ao efeito giroscópio causado pela assimetria na distribuição de massa da moeda, há formação de um cone de precessão em torno do eixo do momento angular da moeda. Este eixo depende diretamente do centro de massa da moeda, o que faz com que o lado que fica para fora seja o lado com maior massa. Com as medições realizadas com uma massa acoplada em um dos lados da moeda, observamos que realmente era o lado mais pesado da moeda o que caia mais vezes virado para cima, o que concorda com a hipótese. Levando em conta também que diferentes moedas foram utilizdas e seus resultados foram muito diferentes entre si, também podemos concluir que não há como estimar um resultado para uma moeda sem conhecer suas caracteristicas particulares. Para que esse conhecimento não fosse necessário, precisariamos realizar medidas com infinitas moedas.


      Uma vez que determinamos que a distribuição de massa ;e o fator determinante no resultado, os próximos passos do experimento poderiam ser a determinação de um modelo para descrição do fenomeno de precessão acima mencionado. Utilizando a dinâmica de corpos rígidos seria possível determinar em detalhes esse fenômeno, entretanto, a distribuição de massa da moeda a ser descrita devera ser conhecida para o calculo de seu tensor de inércia, momento de inércia  e subsequentes movimentos. Porém, a dinâmica de corpos rígidos também pode ser utilizada para a criação de simulações do resultado esperado para um numero muito maior de moedas com diferentes configurações, podendo assim resultar em um modelo mais exato.

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